O Desejo de um Rei

Há muitos anos atrás, meu pai, homem inteligente e prático, em sua maneira simples de ver o mundo, contou-me uma história que marcou minha vida.
Disse ele haver um homem muito rico no oriente que, em meio às dúvidas de seu coração inquieto, decidiu sair em busca de uma resposta para sua maior pergunta: qual o mistério de Deus?
Preparou-se para uma possível longa viagem e partiu rumo ao desconhecido. No primeiro lugar que parou, um local simples e pobre,indicaram-lhe o sábio da região, e imediatamente lançou-lhe a pergunta sobre o mistério de Deus. O sábio não soube responder e disse que ele deveria continuar procurando em outros lugares.
O rico homem continuou sua viagem e logo chegou em um grande vale onde avistou pessoas bem vestidas, e havia muita fartura de alimentos; as casas eram bonitas e as crianças eram muito felizes. Procurou pelo sábio daquele vale próspero e conversaram sobre sua dúvida. Novamente a resposta foi negativa e o sábio o disse: porque quer saber sobre isso? Não é rico? Não tem muitos criados e fartura de vida? Porque se preocupar em descobrir os mistérios de Deus?
Aquele homem entristeceu-se com o comentário e nem dialogou sobre as perguntas do sábio rico do vale. Mesmo assim, encorajou-se novamente e partiu.
Passando por uma praia, sentou a observar o mar, o movimento das ondas, o vôo das gaivotas; sentiu-se invadir por algo que ainda não conhecia. Ao longe, avistou algo que lhe chamou a atenção. Decidiu chegar mais próximo, e conforme caminhava em direção aquele movimento, reconheceu ser um menino, pequeno, que, em suas também pequenas mãos corrigia em direção ao mar e voltava com a água do mar, jogando-a em um pequeno buraco que fez na areia.
Curioso com a atitude daquela criança, não hesitou e aproximou-se perguntando-lhe o que fazia. O menino respondeu, tomando fôlego de suas corridas ao mar e disse: "estou trazendo o mar pra dentro desse buraco"! O homem, sorriu e disse isso ser impossível, pois o mar era muito grande, suas mãos muito pequenas e isso levaria uma eternidade.
Diante de tais palavras o menino parou, olhou para o mar, depois para o homem, novamente para o mar e seu olhar vagou distantemente. O homem incomodou-se por pensar ter entristecido e desanimado a criança, quando esta olha para seus olhos, fixamente e diz: "realmente... é uma tarefa bem difícil, ... mas é mais fácil eu trazer o mar para dentro desse buraco do que o senhor descobrir os mistérios de Deus"!
DEUS É... e basta!

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Eu sou o que sou.. nem muito, nem pouco. Atleta de marcha atlética. Teóloga. Presidente do Metahum. Professora. Blogueira quando o tempo dá... Tá ótimo!

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