Mochilas e cadernos; tiros e sangue...


Despertador.  Sono.  Mãe.  Sono. Mãe. Banheiro.Sanitário. Pia. Água.  Escova de dentes. Pasta. Uniforme. Espelho. Perfume. Celular. Mochila. Café. Pão. Mãe. Beijo…
Portão. Amigos. Conversas. Risadas. Fofocas.
Sinal. Agitação. Escadas. Sala. Carteira. Cadeira. Conversas. Tarefa. Livro. Cadernos. Estojo. Professor.
Susto. Tiro. Grito. Tiro. Medo. Tiro. Súplica. Tiro. Pavor. Tiro. Pesadelo. Tiro…
Sangue. Tiro. Fuga. Tiro. Aflição. Tiro…
Dor; dor; dor. Desespero. Lágrimas. Choro. Polícia. Vizinhos. Imprensa. Hospitais.
Crianças. Adolescentes… Psicopata…
Perplexidade… Solidariedade…  Luto…
Oração.

Texto por Luciana Oliveira: http://www.odiario.com/blogs/luoliveira/

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O primeiro ano do resto de nossas vidas!


Há 10 anos, enquanto seminarista lá na Faculdade Teológica Sul Americana, falei sobre o que almejávamos como futuros líderes, pastores, missionários, etc., durante uma de minhas avaliações de Prática de Pregação.
Lembro-me da insegurança, da cara do professor Ismar, da turma... afinal, éramos poucas mulheres em meio a um bando de machos! Mas também me recordo da verdade de meu coração ao preparar o sermão.

Muita coisa aconteceu e hoje releio as verdades, inseguranças, medos, temores, ansiedade e tudo o que diz respeito ao serviço em prol do Reino. De tudo uma coisa eu sei: faria novamente, mas de outra maneira. Outra coisa que eu também sei é que Jesus sempre tem razão: "Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal". Mateus 6:34

Fica aqui o registro de minhas memórias!

TÍTULO: “O primeiro ano do resto de nossas vidas”
TEMA:
TEXTOS: Fp. 3:12; 1 Co. 2:9; Rm. 8:24

INTRODUÇÃO

Como estudantes (seminaristas), enfrentamos ao longo da nossa caminhada acadêmica várias adversidades. Com o passar do tempo, vai-se chegando ao fim do curso e então começam os questionamentos. Para alguns não há tantos problemas quando já se conhece o futuro em relação ao que irá exercer quando sair das quatro paredes da faculdade. Mas para outros, que enfrentaram barreiras desde a vinda, com certeza haverá barreiras também na saída. 
A pergunta é: O que você espera para o primeiro ano do resto de sua vida? Haja visto que, quando tornamo-nos estudantes de teologia, temos como alvo o ministério “eclesial”. Seja o pastorado, seja a missão, seja a obra servil, todos temos um alvo; e este deve ser cheio de esperança, expectativa, entusiasmo.

PROPOSIÇÃO

 Meu desejo é que, após refletir sobre os três “es” do cristão: esperança, expectativa e entusiasmo, possamos compreender um pouco mais a despeito de como temos vivido o tempo que antecede “o primeiro ano do resto de nossas vidas”. Vamos compreender também um pouco sobre os sonhos de Deus, e aquilo que Ele tem preparado para nós.

DESENVOLVIMENTO

            1 – Esperança
            A palavra esperança:
a)    O ato de esperar o que se deseja;
b)    Fé;
c)    Confiança em conseguir o que se deseja;

Para nós, a esperança deve ser:
a)    asseada (limpa) – Nossa maior esperança é Cristo. Para isso, em Jo 17:17 Jesus mostra que, mesmo sendo do Pai, santifica-se por seus discípulos: “Santifica-os na verdade...”. Precisamos ter uma vida cuidadosa e santa, porque sabemos que o pecado trouxe distorção no relacionamento do homem com Deus (Gn. 3:6-7; Rm. 5:12). Mas Deus fez todas as coisas na “esperança” definida “num dia glorioso em que a frustração (sofrimento) será removida” (Rm 8:18).
b)    Não pode se apagar – Se olharmos sempre para Cristo ela permanecerá (1Co 13:13). Cristo é a nossa esperança, e não podemos perde-la. Devemos nos manter firmes na “Fé” (1 Pe 1:13; Fp. 1:12), e ter olhos de águia para enxergarmos o alvo.
O que você espera confiantemente  para “o primeiro ano do resto de sua vida”?

2 – Expectativa
a)    Ansiar por algo;
b)    Desejar ardentemente;
Essa palavra tem uma conotação bem próxima à esperança; mas possui uma intensidade maior: desejar “ardentemente”.
O apóstolo Paulo, o qual já conhecemos a história, mostrou-se um homem de grandes expectativas. Mesmo nas adversidades (esta que não minou sua esperança), Paulo deixou escrito entre linhas que os seus olhos tinham um alvo: a soberana vocação. Possuidor de grandes títulos, e da condição de perseguidor a perseguido, precisou “esquecer-se das coisas que para trás ficavam”. Olhou para frente e prosseguiu ansiosamente em sua missão. Podemos visualizar suas expectativas, sua esperança intensa quando disse que “suportava todas as coisas naquele que o fortalecia”. Ele sabia o que deveria fazer. Jamais perdeu sua esperança ou sua expectativa com relação ao Senhor.
            O que você deseja ardentemente para “o primeiro ano do resto de sua vida”?

            3 – Entusiasmo
a)    Apaixonado, ardoroso;
b)    Veemência, vigor;
c)    Dedicação ardente, paixão;
d)    Viver alegremente, júbilo;
Mas o significado mais original é “estar cheio de Deus”. O entusiasta é aquele que se dedica vivamente à alguma coisa.
            Encontramos alguns personagens que mostraram-se “cheios de Deus”. Abraão, Moisés, Ana,João Batista, Isabel, Pedro, Barnabé, Paulo, Dorcas, entre tantos. Mas, um em especial foi Estevão. (At. 6:1-7:60).
Estevão foi um dos sete homens escolhidos pelos discípulos logo depois da ressurreição de Cristo para exercerem algumas funções “diaconais”. Nota-se que Estevão se destacava dos demais na fé, na graça, no poder espiritual e na sabedoria. (6:5,8,10). Sobressaiu-se aos demais escolhidos na operação de milagres como na pregação do evangelho. Logo se tornou alvo dos judeus helenistas; estes o levaram ao Sinédrio sob a acusação de blasfêmia (6:9-14). Estevão com expressão angelical (v.15) responde as acusações rememorizando a história de Israel, acentuando como o Messias havia sido assassinado pelos judeus (devido o apego de seus pais às tradições). Os membros do concílio se enfurecem, e quando Estevão afirma ver Jesus de pé à mão direita de Deus é apedrejado até a morte.
Estevão enfrentou a morte corajosamente,  tal qual como Jesus: Ele era “cheio de Deus”. Sua esperança não se apagou, sua expectativa foi ardente, e o entusiasmo foi o que o encorajou à exercer seu ministério até sua morte.
Como está o seu entusiasmo para “o primeiro ano do resto de sua vida?

CONCLUSÃO

            Não conhecemos o que Deus preparou para nós. E talvez você tenha sentido falta de esperança, expectativa e entusiasmo para aquilo que Deus tem preparado para você. Mas quero concluir  falando sobre sonhos.
Para Deus sonhar é algo muito importante. Ele sonhou um dia com um homem fiel, com uma igreja unida,  com um povo santo – como Ele. Cada vez que quer realizar algo através de nós, primeiro gera o sonho em nosso coração. Mas, muitas vezes desistimos de correr atrás desse sonho; até mesmo desistimos de sonhar, ou então temos medo de tentar por várias razões como: decepções, frustrações, críticas, medo de arriscar de novo,etc. Talvez até culpemos outros por isso, mas nada disso trará nossos sonhos de volta se não voltarmos a sonhar. Nenhuma desculpa que apresentarmos diante de Deus irá resolver. Sentimos medo de sermos ignorado. Mas lembre-se que Deus não desistiu do sonho de ter um povo santo e perfeito. Por que nós haveríamos de desistir.
Deus pode restaurar os seus sonhos. Por isso não deixe de sonhar. Que o primeiro ano do resto de sua vida seja cheio da esperança que é Cristo, e que não se apaga; da expectativa ardente em exercer a boa obra, e principalmente, o constante encher-se do Espírito de Deus para que você tenha ousadia e autoridade na proclamação da Sua mensagem.

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Quando encontrar o passado é bom!

Encarar o passado nem sempre é bom. Dói de vez em quando e de vez em quando não dói. Quando não dói, sinal que já está tudo certo!
Eu encontrei meu passado durante algum tempo e ele me doía. Esses dias vi meu passado, cheirei, abracei, me emocionei e fui embora com uma dor na alma... desejei ter esse pedacinho do meu passado comigo de novo. Me refiz e segui em frente.
Hoje eu fiquei feliz... meu passado vai voltar comigo pra casa.
Hoje eu sei que posso encarar essa coisa meiga que agora me traz memórias deliciosas!
Espero que ela sinta-se tão feliz como foi no passado, que agora, fica pra trás.
Bem vinda, lindona!

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A última tirinha...

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BOM FIM DE SEMANA!

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Quando fazer tudo não é possível...

"Certamente Deus é bom para Israel, para os puros de coração.

Quanto a mim, os meus pés quase tropeçaram; por pouco não escorreguei.
Pois tive inveja dos arrogantes quando vi a prosperidade desses ímpios.
Eles não passam por sofrimento e têm o corpo saudável e forte.
Estão livres dos fardos de todos; não são atingidos por doenças como os outros homens.
Por isso o orgulho lhes serve de colar, e eles se vestem de violência.
Do seu íntimo brota a maldade da sua mente transbordam maquinações.
Eles zombam e falam com más intenções; em sua arrogância ameaçam com opressão.
Com a boca arrogam a si os céus, e com a língua se apossam da terra.
Por isso o seu povo se volta para eles e bebe suas palavras até saciar-se.
Eles dizem: "Como saberá Deus? Terá conhecimento o Altíssimo?"
Assim são os ímpios; sempre despreocupados, aumentam suas riquezas.
Certamente foi-me inútil manter puro o coração e lavar as mãos na inocência,
pois o dia inteiro sou afligido, e todas as manhãs sou castigado.
Se eu tivesse dito: Falarei como eles, teria traído os teus filhos.
Quando tentei entender tudo isso, achei muito difícil para mim,
até que entrei no santuário de Deus, e então compreendi o destino dos ímpios.
Certamente os pões em terreno escorregadio e os fazes cair na ruína.
Como são destruídos de repente, completamente tomados de pavor!
São como um sonho que se vai quando acordamos; quando te levantares, Senhor, tu os farás desaparecer.
Quando o meu coração estava amargurado e no íntimo eu sentia inveja,
agi como insensato e ignorante; minha atitude para contigo era a de um animal irracional.
Contudo, sempre estou contigo; tomas a minha mão direita e me susténs.
Tu me diriges com o teu conselho, e depois me receberás com honras.
A quem tenho nos céus senão a ti? E na terra, nada mais desejo além de estar junto a ti.
O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre.
Os que te abandonam sem dúvida perecerão; tu destróis todos os infiéis.
Mas, para mim, bom é estar perto de Deus; fiz do Soberano Senhor o meu refúgio; proclamarei todos os teus feitos." (Salmo 73 - NVI)


Esse é o Deus gracioso...

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A Separação dos Amantes...

"... e minha alma não podia viver sem ele... Com que dor se ensombreou meu coração! Tudo o que via era morte para mim... E tudo o que o lembrava transformava-se para mim em crudelíssimo martírio. Cheguei a odiar todas as coisas, porque nada o continha... Tornei-me para mim mesmo um grande problema, perguntando à minha alma por que estava triste e me conturbava tanto, e ela não sabia o que responder-me." (Confissões de Santo Agostinho)

A saudade é um bichinho que rói e rói... e dói, de verdade!
Dizem ser antiquado viver de passado, mas se ele faz parte da vida, porque não ter presságios nostálgicos de vez em quando?
Tem coisa mais gostosa que lembrar das "bobiças" de infância? Aliás, esses dias recordei-me de minhas brincadeiras ainda na Fazenda Boa Esperança, quando montávamos casinhas sobre as árvores, ou corríamos pelo terreirão. E a canoa de bambu no lago?
E todos sobrevivemos! Com todas as partes do corpo intactas, por incrível que pareça!
Há, no entanto, uma coisa ruim da saudade que parece não querer nunca "dormir pra sempre".
Igor Caruso no seu estudo intitulado "A Separação dos Amantes", sobre esta como uma fenomenologia da morte, diz: "Uma das mais dolorosas experiências na vida humana - e talvez a mais dolorosa - é a separação definitiva daqueles a quem se ama".
Caruso delimita seu raciocínio sobre a separação de pessoas que ainda estão vivas, separação de pessoas que ainda se amam, separação dentro do nosso contexto cultural, separação definitiva e a separação bilateral (quando há consentimento de ambas as partes na iniciativa da separação). Todas elas passíveis de morte!
Morte? Sim! A morte não precisa ser física para ser chamada morte. Um amor que se foi e nas memórias  há lembranças causa dor. Essa dor somente terminará quando a morte fizer parte do processo. Mas é precisso completar o cerimonial, permitindo o enterro. Ficam ali as memórias que o tempo encarregará de diminuí-las ao ponto de somente haver resquícios. Eles não causarão mais dor! Serão passado, enterrado!
O cristianismo autêntico revela que há vida na morte:  embora passemos um tempo distante dos que amamos, estaremos juntos, na glória. Isso causa em nós conforto.
Ainda que as filosofias e religiões já apresentem respostas prontas, que servem de proteção nos momentos de perigo, especialmente quando surge a ameaçadora pergunta sobre o sentido dessa perda, no pensamento cristôcentrico a esperança está no reencontro. E não somente da morte consumada, mas das possibilidades dos milagres.
A saudade tem seu jeitinho na nossa vida. Ela alimenta uma expectativa boa, mesmo que os olhos não mais vejam o objeto desse sentimento. Ela nos acalenta, de alguma forma.
E hoje eu tenho saudade da Miúcha. A Miúcha está bem, me parece feliz, e está tão longe quanto perto. Posso vê-la, ouvi-la, mas não a tenho o tempo todo. Ela me dá saudade de meu pai.
E hoje eu tenho saudade de meu pai. Homem de personalidade, mas que me ensinou as coisas práticas da vida.

Essa é a saudade, que é boa e é ruim, mas existe...

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E lá se vai o guerreiro!


E lá se vai o guerreiro... José Alencar! Homem de fé...
Fé é crer naquilo que não vejo, não sinto, não ouço, ... é crer! Tão simplesmente crer. Mas isso é pra poucos e é um exercício diário. Esse exercício de prática diária o tal homem sorridente e simpático fez, e fez com gana pela vida; era algo muito visível!
...
Agora o homem volta ao pó, sua condição original. Não há mais o fôlego de vida. E ali, naquele leito de morte, no seu último resquício de existência, somente ele e Ele sabem como se deu o último diálogo.
Essa é a fé que eu prefiro exercer!
Soli Deo Gloria

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Eu?

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Eu sou o que sou.. nem muito, nem pouco. Atleta de marcha atlética. Teóloga. Presidente do Metahum. Professora. Blogueira quando o tempo dá... Tá ótimo!

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"Um homem pode falsificar o amor, pode falsificar a fé, pode falsificar a esperança e todas as outras virtudes, mas é muito difícil falsificar a humildade". D.L. Moody

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Por Lanna Rech. Tecnologia do Blogger.

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