Procura-se uma igreja

Cristão convicto procura uma igreja com visão, fé e propósito.
Uma igreja que não seja vaidosa ou interesseira. Uma igreja que evangelize, traga pra perto de si, ajude a curar as feridas, funcione 24 horas ininterruptas. Uma igreja que fale a verdade, ainda que doa, mas que tenha base e conhecimento do que vai dizer. Uma igreja que busque saúde espiritual e envolvimento emocional. Uma igreja que ajude a restaurar as famílias, os filhos, os órfãos, as viúvas, os pequeninos. Uma igreja vitoriosa. Uma igreja que invista com critérios o que arrecada. Uma igreja que invista em vidas e não em pedras preciosas.. Uma igreja que carrega os seus feridos e não os deixa pelas beiras de estrada. Uma igreja onde haja fogo, fogo de Deus

Cristão convicto procura um pastor com ânimo, amor e convicção.
Um pastor que ame suas ovelhas e não se canse nunca de retirar os carrapichos de suas lãs. Um pastor que faça do púlpito um lugar de respeito e que seja humilde ao pregar as verdades da palavra do Senhor. Um pastor que saiba ouvir de Deus e atender à sua voz. Um pastor que saiba ouvir a voz dos que o seguem e tenha humildade suficiente para aceitar o que parece aceitável. Um pastor que se doe sem medo, sem pudor. Um pastor que chore por almas, que sofra com a dor dos perdidos, que divida o seu prato de comida, o seu coração.

Cristão convicto procura por irmãos de fé.
Irmãos que sejam honestos, cordiais. Irmãos que sejam sinceros, leais. Irmãos que partilhem da dor, da fé e do amor. Irmãos que partilhem do pão, da roupa, do chão. Irmãos que vivam em comunhão, oração. Irmãos que falem a verdade às claras, aos olhos. Irmãos que encarem a realidade e se disponham aos acertos dos desencontros. Irmãos que perdoem, de verdade.

Cristão convicto quer usar seus talentos e dons. Quer sentir-se seguro para trabalhar na obra. Quer ter condição de fazer até onde consegue e não por obrigação. Não quer sua moral agredida, muito menos sua dignidade, sua integridade. Não quer chorar sozinho e, se assim o for, que seja por opção. Não quer sentir-se sufocado, amedrontado. Não quer sentir-se lesado, nem ferido em nome de Deus.

Cristão convicto procura uma igreja de verdade, um pastor de verdade e irmãos de verdade, para que ele, convicto de sua fé, continue firme em sua caminhada, certo de que não está só.

                                                                     Por Edilaine M. Vidotto Rech

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Sobre naftalinas...

Hoje preciso escrever sobre a música.
Ah, a música...
Minha musicalidade é nata, de berço e particular. Não desejei profundamente desenvolver um projeto gravado com minhas músicas "gospel", mas pude fazer coisas interessantes. No meio secular "casei" muita gente, mas no meio cristão preferi processar toda essa coisa desse "gospel". Há anos observo como tem caminhado a música cristã e não sei como ainda me assusto.
Hoje procurei conhecer sobre o Thalles Roberto.
O Thales tem uma história como me muitos crentes que deram uma voltinha pela música secular e voltou às raízes do evangelho. Tem uma voz de "soul" e uma musicalidade muito bacana. Seu trabalho é bem arranjado, bem trabalhado, produzido. Seus shows são bem equipados e teve até um dirígivel na gravação do seu último trabalho no Chevrolet Hall. Realmente é super produção!
A Ana Paula Valadão é única. Há um tempo ela é "global" e ainda continua compondo a obra do Diante do Trono. O Diante do Trono ainda junta público grande, arrecada bastante e segue firme no propósito (espero eu que seja Cristo ainda!)
O João Alexandre é um músico das antigas. Toca um violão como um "virtuose" e tem um timbre de voz agradabilíssimo. Suas músicas são incríveis e com toques de realidade social. Marcou um geração e continua trabalhando firmemente no mesmo propósito que o fez não se envolver com as grandes gravadoras do meio gospel.
O Marcelo EFernanda Nishimura, o Marcelo Da Silva Bueno, o Ismar Amaral, o Rogério Costa, a Sueli De Fátima Santos, o Fábio Henrique Bauab... Essas e tantas outras pessoas não são tão conhecidas pelo país afora, não tem super produção nos seus trabalhos, não tem os melhores instrumentos, nem uma grande gravadora (se é que alguém tem uma gravadora...). Essas e tantas pessoas gostam de música e são simples. Alguns até devem sonhar com um grande projeto, mas seguem no que possuem.
Eu não sei muita coisa, eu não sou famosa, não sou a melhor musicista, nem a melhor cantora. Eu sou o que sou, mas se tem uma coisa que eu aprendi é que, quanto mais o tempo passa, mais quero ouvir o que a minha geração cantou.
Eu tenho saudade mesmo é do Koynonia, do Frutos do Espírito, do Vencedores por Cristo,... Eu tenho saudade das músicas que traziam um conteúdo de aprendizado, de essência. Eu tenho saudade das músicas que tocava com o Eder Fernandes, com o Marcelo Bomfim, com a Luciana Paula, com Miriam Liaschi e tantos outros.
Eu aprendi que não é preciso super produção, super violão, super palcão. Eu aprendi que só é preciso um coração humilde e verdadeiro.
Eu ainda prefiro "naftalinas"!

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ANTES QUE EU ME ESQUEÇA... PARABÉNS PARA MIM DUAS VEZES!

No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
No dia 8 de março de 1976, nasci Edilaine Maria Vidotto (agora tenho um Rech). Não nasci operária, muito menos em uma fábrica de tecidos. Nasci na cidade de Santa Mariana em meio ao conturbado ambiente de uma família simples, estranha e controversa. Nada reivindiquei, mas gostaria de tê-lo feito. Não fui trancada em um barracão para ser incendiada; o incêndio foi ao ar livre mesmo. Só sei que a culpa não foi minha...
No dia 8 de março de 2012, cá estou eu para contar as marcas que ficarão para sempre. Elas me trazem à memória, todos os dias, que a vida é assim mesmo: cheia de vítimas, sobreviventes e vencedoras!
Mulheres são fortes, sensíveis, delicadas, imponentes, frágeis, dóceis, febris, austeras...
Que dizer sobre Joana D´arc? Mary Quant (se não fosse por ela, usaríamos vestidos longos ainda)? Madre Cristina? Madre Tereza?
Marcelle Capy disse em 1916: “A corrente que impulsiona as massas femininas para o trabalho será mais forte do que nunca”. Já Virgínia Woof disse em sua obra Um Quarto para Si que “As mulheres ficaram sentadas no interior de suas casas durante milhões de anos, embora, no presente, os próprios muros estejam impregnados de sua força criadora”.
Marie Bonnevial em 1895, brilhante Jornalista de A Socialista, sintetizou:
“A família socialista, será composta por dois seres iguais em direitos na sociedades normal do futuro”. Mas não posso me esquecer de Loise Labé (1520-1566): “...Que as severas leis dos homens não impeçam mais as mulheres de se dedicarem às ciências”. No entanto, Simone de Beauvoir em sua obra O segundo Sexo, 1949, foi além: “Não se nasce mulher, nos tornamos mulher. A libertação das mulheres começa no ventre.”

Essas mulheres...
Tenho orgulho de ser mulher e conheço mulheres incríveis. Conheço mulheres que ousaram enfrentar o mundo e não se rebaixaram, mas também conheço as que preferiram o silêncio. Conheço mulheres que choram, mas que não se cansam de amar incondicionalmente. Conheço mulheres que enfrentaram um novo começo e outras que estão lá pelo segundo recomeço. Conheço mulheres que brigaram e brigam diariamente pelos seus direitos.
Essas mulheres...
E antes que eu me esqueça, dedico minhas palavras às mulheres que me marcaram e que tem história para contar:
Professora Anita Cotrin Teixeira. Linda, sempre! Minha querida professora de alguns anos da infância. Mulher de fibra que formou família linda e dedicou-se, com amor extremo, à educação de tantos nessa cidade.
Professora Maria Luiza Marinho Casanova. Incrível! Teria tantas palavras para dizer à ela em tão pouco tempo, mas prefiro sintetizá-las: vencedora!
Professora Marilu Martens Oliveira. Surpreendente! Essa mulher me marcou em tão pouco tempo e só posso resumir que ela foi e é uma corajosa, desbravadora.
Jussara Rodrigues. Única! Essa, sem palavras. Tem dias que a amo e outros que a odeio. Mas ela é simplesmente única!
Professora Rogéria Neves Tavares. Louca mulher! Como não falar dessa minha grande e melhor amiga. Me ama de maneira incondicional, me acolhe de maneira essencial e dividimos nossas lutas. Ela é um dedo da minha mão de amigos.
Por fim, Dona Dita. Minha mãe negra! Linda, de fibra. Cuidou de mim como mãe. Mãe que me lembro todos os dias, até mesmo do cheiro. Obrigada!
Há tantas outras, mas por enquanto, antes que eu me esqueça, falta falar de mim.
Eu?
Simplesmente eu!
Obrigada à todas as mulheres que preencheram minha vida. Obrigada ao grande amor da minha vida que de mulher não tem nada, mas me entende mais do que qualquer uma delas. Meu amado Vlamir Rech!

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Eu?

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Eu sou o que sou.. nem muito, nem pouco. Atleta de marcha atlética. Teóloga. Presidente do Metahum. Professora. Blogueira quando o tempo dá... Tá ótimo!

Eu que penso!

"Um homem pode falsificar o amor, pode falsificar a fé, pode falsificar a esperança e todas as outras virtudes, mas é muito difícil falsificar a humildade". D.L. Moody

Ozoblongueado!

Por Lanna Rech. Tecnologia do Blogger.

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