EU PROTESTO: SOBRE “O PODER DE UM MOVIMENTO BEM ARTICULADO”: Direito, religião e fé!

              

                 O texto que leva o título desse comentário causou algum debate interessante no Facebook e de imediato  somente repassei, mas senti-me forçada a expressar minha opinião.
                Sem pretensão de ensinar sobre  história das civilizações, é pertinente lembrar que, sobre as leis, sua existência  é datado tão antigo quanto minha origem: a pré-história  (não que eu seja tão antiga, nem esteja tão velha, ... aliás, espero somente o suficiente, sem enfado ou canseira! Mas o espelho me tem sido inimigo diário!). Rugas a parte...
 Os primeiros passos foram no Oriente com o rei babilônico Ur-Nammu e nosso amigo Moisés logo também usou  as tábuas para determinar o Código de Moisés, dando ênfase sobre princípios morais: os Dez Mandamentos (se bem que acho que o Moisés deveria ter quebrado as peças finais na cabeça daquele povo de “cabeça dura”!). De qualquer forma, ficou para os gregos o título de fundadores do direito, e assim como os povos mais antigos, eles (os gregos) acreditavam que os deuses e as deusas desejavam que os homens cumprissem a lei, mas também acreditavam que os homens tinham o poder de fazer leis - e de modificá-las quando houvesse necessidade.
Os registros de Moisés, ainda Pentateuco, passaram a ser um “manual de conduta e prática moral” e posteriormente, somando-se todo o Antigo Testamento, e logo após incluindo o Novo Testamento, passou a ser um “manual de conduta e prática cristã”, mas ainda com grande ênfase moral.
As leis estavam lá, estão aqui, e povos, culturas, costumes, trabalham-na de forma a resolver uma diversidade de questões particular às suas necessidades organizacionais. Algumas leis são revistas, outras são mantidas. Muitas deveriam nem existir e muitas que existem deveriam funcionar. O Brasil é um grande exemplo e vemos isso na mídia o tempo todo. De certa forma, causa-me um sentimento de insegurança saber que em meu país afrouxam-se as algemas para os colarinhos brancos. Também me sinto insegura em constatar que nosso sistema penal não reabilita qualquer criminoso.
Porém, movimento bem articulado como titula o Deggau em seu texto, mostra o poder dos homossexuais no Brasil. O que há 30 anos ainda era somente uma ameaça, de fato solidificou-se. Vitória! Devemos dar mão à palmatória diante de um quadro tão promissor para o movimento. Afinal, simplesmente usaram de conhecimento das linhas das leis para defenderem seus interesses. Justiça! Nada mais que justo exercerem o direito que possuem como cidadãos e comunidade.
No entanto, vemos que esse movimento continua se articulando em outros setores de nosso país democrático de “ordem e progresso”. Já chegou ao campo da educação com o polêmico Kit Anti-homofobia criado pelo MEC. O assunto homofobia parece tomar um rumo de ameaça e isso causa um desconforto. Daqui a pouco teremos pensamentos rastreados e ao menor sinal de perigo haverá perseguição contra qualquer cidadão de bem que ousou pensar no termo, simplesmente ao se deparar com um casal homossexual de mãos dadas passeando pelas ruas, livremente. A minha dúvida somente é se teremos que “engolir” à força toda a ação desse “movimento bem articulado”. Isso me faz relembrar sobre perseguição contra cristãos e não falo da Inquisição, não! Falo em tempos hodiernos!
A igreja tornou-se protestante, separou-se do estado, voltou seus olhos para o “manual de conduta e prática cristã”, e viu que muitas leis criadas pelo homem não estavam ajudando em nada. Cansou-se de ser oprimida pelo império Romano. A religião, criação do homem, passou a ser confundida com o cristianismo em essência. Tudo o que foi proposto por Jesus Cristo tornou-se grande perigo. Fugia às regras das leis romanas, assim como foge às regras das leis universais. Jesus era perigoso demais e suas palavras causariam grande revolução. Aconteceu! Esse mesmo Jesus obedeceu às leis; mandou que seus seguidores pagassem os impostos: sendo uma vez de César, dessem a ele. Também ousou enfrentar os afrouxamentos comerciais confrontando os vendedores na porta do templo. Porém, as leis que Jesus trabalhou fogem à regra da lei humanista criada pelos homens. Ela é mais poderosa, mais eficaz, mas exige muita labuta, entendimento, estudo...
Há também de se lembrar que a família se desestruturou. Entregaram seus filhos aos cuidados de escolas, professores, televisão, internet. Não mais se educa filhos em casa. Não mais se reúne para partilhar o alimento. Não mais se conversa sobre valores. Os papéis se invertem cada dia mais e tudo agora é “normal”. Assim como ser homossexual é somente uma questão de livre escolha. Há 30 anos pensava-se que tal cidadão o praticasse, mas era suposição; sabiam se portar. Hoje são assumidos, estão em todos os lugares, inclusive nos púlpitos de algumas denominações.
...
EU PROTESTO!
Não é normal o que temos visto. Não posso me calar ante tanta estultícia!
EU PROTESTO!
Meus filhos não serão do Estado. Serão educados por mim; A escola ensinará conteúdos científicos, mas eu os amarei, abraçarei e consolidarei o exercício da fé.
EU PROTESTO!
...
De tudo quanto falo, deixo claro que, assim como as leis estão aí e são revogáveis em muitos casos, nada mais me surpreenderá. Temos visto coisas assustadoras e isso só faz parte de um processo que nós, verdadeiros cristãos sabemos que iria acontecer. A igreja cristã, que professa Jesus como Senhor Único sabe que é chegado o tempo em que ela deve mostrar a beleza do Evangelho através dos seus praticantes. Isso é muito difícil, mas deve continuar sendo trabalhado. Chegou o tempo em que devemos conversar com nossos filhos sobre nossa fé, de maneira que saibam se portar ante OS ensinamentos que discordam do cristianismo que deve ser exercido.
Eles conquistaram seus direitos. A lei criada por homens assim permitiu, mas ainda devemos ter esperança. Não nesse mundo, mas na promessa vindoura: ELE VIRÁ!

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