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Há tempos tenho observado os comerciantes e negociadores da
fé. Sondo-os de longe! Sempre acho que já vi de tudo e quando menos espero, lá
vem mais um deles.
Dia desses, não faz muito tempo, o da vez foi um cantor
gospel que fez até bonequinhos (se bem que parecem vodus). Juro que fiz questão
de procurar o objetivo. Lá, no fundo do meu âmago (bem no fundo), tive a
esperança de encontrar algo do tipo: "caros irmãos fãs, isto é para o
projeto Crianças do Nordeste". Tá,
tudo bem. Você deve até pensar que sou generosa demais, não?! O cara podia
vender outras coisas, tipo livros, só os cds, dvds..., mas bonequinho? Tá bom,
tá bom. Vocês têm razão. Mas, continuemos...
Quem não se lembra da fala do irmão Silas Malafaia ao
corrigir a Gabi na quantidade de seus bens adquiridos? Tá bom! Era só um
pouquinho menos de “milhão”. Mas não o ouvi falando sobre o motivo de manter os
milhões. Alguém ouviu? Seguindo adiante...
Certa ocasião, Jesus tratou sobre os mercadores: E, entrando
no templo (Jesus), começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam,
dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes
dela covil de salteadores. Lucas
19: 45-46
Eu aprendi que o nome de Jesus é único e que Cristo não é
seu sobrenome. Aprendi eu que Jesus curou, cura e curará e que nunca cobrou pra
isso. Também aprendi que seu nome não é
comércio para enriquecimento no tocante ao “vil metal”, muito menos para a
soberba. Eu conheci histórias maravilhosas sobre pessoas que se
derramaram aos pés de Jesus por inteiro, e como não se lembrar da mulher que
derramou nardo puro sobre a sua cabeça? O tal do nardo puro era um perfume
caríssimo, retirado das raízes de uma planta encontrada no norte da índia. Como
era importado, era de alto valor, e por ser bom, era precioso. Segundo o livro
de João, o produto valia mais de 300 denários. No
final das contas, chegaria a R$ 6.000,00 o tal perfume derramado aos pés do
Cristo.
É. Muitos deram do que não tinham em ações de verdadeira
adoração, mas hoje, o papel é inverso: muitos ganham dos ingênuos da fé! Muito
comércio se faz em torno do nome que deve ser partilhado, até mesmo do que não
se tem em favor da sinalização do Reino. Na prática, deveria ser o contrário. E
o que fazer com o “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e
a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam “?(Mateus 6:19).
Eu? Vendedora do evangelho? Sim! Eu sou vendedora do evangelho. Mas já vou
avisando: não cobro pra isso! O que dou, dou de graça. Recebi de graça. Recebi
por misericórdia, amor, desinteresse, desapego; simplesmente recebi. É justo
que por isso eu cobre?
Não tenho ouro, nem prata. Não ajuntei riqueza nenhuma. Não
tenho conta nas Bahamas (aliás, onde ficam as Bahamas?). Tenho um conta
poupança que faz muito tempo que não recebe um centavinho.
Não! Eu não sei como ficar rica. Também não estou preocupada
com isso. O meu prazer estar em sentar e comer com amigos e partilhar da fé.
Enquanto isso for possível, vivo feliz com o que tenho.
O que tenho?
Eu tenho o tesouro mais precioso que poderia encontrar:
JESUS!
Não tenho ouro, nem prata e o meu tesouro não é “daqui”.
Mas, quando eu cri em Jesus, um dia, renasci.
Eu? Só tenho aqui o evangelho da graça.
Quer?
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